Desde o último dia 18 de abril, toda reforma de imóvel que modifique ou comprometa a segurança da edificação ou da área em que está localizada precisa ser submetida à avaliação técnica de um profissional, como um arquiteto ou engenheiro. As novas regras para reformas residenciais foram desenvolvidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e valem para qualquer tipo de imóvel.De acordo com o advogado Rodrigo Karpat, especialista em Direito Imobiliário, consultor em condomínios e sócio do escritório Karpat Sociedade de Advogados, a norma esclarece e compila diversos pontos já estabelecidos em leis, e explica de forma clara os procedimentos sobre como realizar obras nos condomínios. "Qualquer tipo de reforma precisará de um aval do síndico, mesmo que seja uma mudança simples. A necessidade já está na lei, especificamente no Código de Obras, que prevê que a realização de obras ou reformas em quaisquer edifícios (casas, prédios, apartamentos, galpões, viadutos, igrejas) necessitam de alvará para reforma", explica.Quando a obra é realizada em lojas ou comércios de rua, existe maior fiscalização das subprefeituras. "Porém, no interior de prédios, apesar de estar suscetível à mesma fiscalização, a reforma é feita, muitas vezes, sem a liberação oficial e a ilegalidade é descoberta normalmente por denúncia. Como a tendência é a de não se indispor com os vizinhos, se a obra não incomodar ela passará despercebida, mesmo que represente risco à estrutura do edifício", afirma Rodrigo Karpat.Segundo o advogado, o próprio Código de Obras define que para pequenos reparos em imóveis não tombados, desde que não sejam alteradas as condições pré-aprovadas, não existe a necessidade de alvará. "Como exemplos de modificações que não precisam de autorização temos a troca de piso, pintura, pias, remoção de azulejos, entre outros reparos de pequeno porte", orienta.Fiscalização redobradaO especialista esclarece que, independentemente da nova norma da ABNT, o síndico já é o responsável pela edificação e cabe a ele fiscalizar qualquer obra. Conforme o artigo 1.348, do Código Civil, compete ao síndico "II - representar, ativa e passivamente, o condomínio, praticando, em juízo ou fora dele, os atos necessários à defesa dos interesses comuns; V - diligenciar a conservação e a guarda das partes comuns e zelar pela prestação dos serviços que interessem aos possuidores."Em relação a defesa dos interesses comuns, Rodrigo Karpat explica que podemos entender como a atenção redobrada na realização de obras que modifiquem a edificação ou seu entorno. "Assim, antes do início de qualquer obra, o síndico deve solicitar ao condômino a apresentação de documentos necessários para comprovar a regularidade da obra. Se ele for impedido de verificar o local acompanhado de engenheiro de sua confiança, poderá solicitar a paralisação imediata da mesma", afirma.Algumas convenções e regimentos internos de condomínios exigem que, antes do início das obras, o condômino deve enviar a planta modificativa e o alvará para a realização da obra ao síndico. "Caso o morador inicie uma obra sem autorização, o síndico deverá notificá-lo a apresentar o pedido para a realização da obra, sob pena de tomada de medidas legais, tais como a paralisação ou embargo da obra por falta de segurança. Assim, se o condômino não apresentar o projeto modificativo ou não permitir o ingresso do síndico no interior da unidade, será necessário o ingresso de medida judicial para comprovar que a realização da obra não trará riscos à segurança dos demais moradores", finaliza o advogado.
28 de fevereiro de 2022
Ninguém sabe, na verdade, se a morte não é o maior de todos os bens para o homem, entretanto, todos a temem como se soubessem que é o maior de todos males.
19 de dezembro de 2015
"O futuro não é um lugar onde estamos indo, mas um lugar que estamos criando. O caminho para ele não é encontrado, mas construído e o ato de fazê-lo muda tanto o realizador quando o destino."
19 de dezembro de 2015
O estoque de casas de Londres, no Reino Unido, atingiu um valor total de 1,5 trilhão de libras em 2014, de acordo com estudo da consultoria imobiliária Savills.Isso significa US$ 2,2 trilhões, o equivalente ao PIB (Produto Interno Bruto) anual do Brasil ou de Colômbia, Argentina e México somados.O valor total da propriedade residencial na cidade cresceu impressionantes 61% desde 2009, 20% só no ano passado. É muito mais do que a média nacional, que ficou em 10% no ano passado e 20% nos últimos 5 anos.A economia britânica está se recuperando vigorosamente, mas o boom imobiliário de Londres vem de muito antes e tem várias raízes. As políticas de expansão monetária do pós-crise criaram uma enxurrada de dólares ao mesmo tempo em que minguavam as boas oportunidades de investimento e os juros permaneciam próximos de zero.O resultado foi uma enorme valorização em certos tipos de ativos considerados seguros - como casas em Londres. O problema foi agravado na cidade pela dificuldade de construção e falta crônica de habitação, além de fenômenos como a compra de casas vizinhas para ampliar propriedades.Um apartamento chegou a ser vendido por US$ 237 milhões no ano passado. Para os mais jovens e menos abastados, o sonho da casa própria fica cada vez mais distante, o que gerou o apelido de "geração aluguel".Outro fator é a entrada maciça de compradores estrangeiros; o mercado imobiliário já é, efetivamente, global. Recentemente, um estudo mostrou que as altas nos preços de casas em determinadas regiões da cidade estão diretamente relacionadas com turbulências políticas em outros países.Os alertas de que o que está acontecendo em Londres é uma bolha vem de muito tempo, mas há sinais de que o ritmo de aumento vem diminuído e pode estar ocorrendo um ajuste.
19 de dezembro de 2015
A falta de segurança nas grandes cidades está aumentando a procura por blindagem de imóveis. Antes restrito a bancos, casas de câmbio, consulados e empresas, o serviço, também conhecido por “blindagem arquitetônica“, está sendo requisitado para residências.Os valores cobrados são elevados. Blindar a casa inteira pode custar R$ 700 mil. Apenas a porta sai por R$ 4 mil, enquanto a janela custa entre R$ 1.500 e R$ 1.800. A Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin) estima que existam cerca de 15 mil residências com portas blindadas em São Paulo. Só no ano passado, a procura pelo serviço aumentou aproximadamente 30%.Nas residências, o mais usual é a blindagem da porta, das janelas, dos corredores de acesso aos principais cômodos e as células de segurança, conhecidas como “quarto do pânico” – popularizada no filme O quarto do pânico, protagonizado pela atriz Jodie Foster, que teve a casa invadida por assaltantes e se protegeu em um cômodo totalmente seguro.Segundo o diretor da Vault, empresa especializada em blindagem, Vinicius de Lucas, o aço, o vidro e o concreto armado (feito com brita) são os tipos de materiais mais usados.No caso das portas há vários níveis de proteção balística. Os de nível III seguram balas de calibre 357 Magnum, enquanto o nível IV resiste a disparos de fuzil. Além disso, as portas blindadas pela empresa têm fechadura multidirecional com diversos pontos de travamento, isolamento térmico e acústico, dobradiças que funcionam como travas adicionais e acionamento simples.“As cidades de São Paulo e do Rio são os principais mercados desse tipo de produto. Enquanto em São Paulo a maior procura é pela blindagem de portas e de casas de alto padrão, em função do alto número de assaltos à mão armada, no Rio os focos são as janelas dos prédios residenciais e as fachadas dos edifícios comerciais – por conta das balas perdidas”, afirma Lucas.Como na capital paulistana as casas de alto padrão são as que mais procuram esse tipo de serviço, as empresas têm se preocupado com a estética do produto. “Estamos recebendo consultas de arquitetos, que nos mostram portas e janelas blindadas com design inovador. Apesar de todo o material pesado usado na proteção, conseguimos entregar um produto bonito e harmônico à decoração do imóvel”, diz o profissional.
19 de dezembro de 2015
A instabilidade do dólar, a inflação e a oscilação do mercado financeiro têm feito com que muitos brasileiros fiquem mais receosos quanto a grandes investimentos. O cenário econômico e político do país tem afastado o capital estrangeiro e chegou até mesmo a reduzir a nota do Brasil como um bom pagador de seus débitos, algo que pode levar a aumentar o tempo necessário para trazer a credibilidade necessária ao país.No entanto, mesmo com a inflação mais alta e uma taxa de juros elevada, o investimento em imóveis ainda pode ser um dos melhores negócios a se fazer no Brasil, já que o país mantém uma perspectiva de crescimento para os próximos anos.Até mesmo nos cenários mais pessimistas, a aplicação em bens imobiliários continua como uma das opções mais seguras e atraentes para se fazer investimentos.Mercado desaceleradoEste momento é bom para as pessoas que sabem aproveitar oportunidades, principalmente para aqueles que já possuem uma quantia significativa guardada. Com o medo de que os empreendimentos fiquem encalhados, muitas construtoras desaceleraram suas obras, diminuindo gradativamente a oferta de novos apartamentos e casas novas, criando as condições ideais para que os imóveis já prontos ou em vias de término possam ser negociados por preços mais baixos.No entanto, para os próximos anos, com a recuperação da economia e com o número menor de imóveis à venda disponíveis, os empreendimentos que receberem investimento agora deverão receber uma valorização seguindo a tendência da oferta e da procura, chegando a valer mais do que o valor de mercado atual.Como investirApesar de ser indicado como um campo fértil para investimento, é necessário seguir alguns cuidados para garantir que o seu dinheiro será bem aplicado e irá render bons frutos no mercado imobiliário.O primeiro passo é estar atualizado sobre os novos empreendimentos. Busque sair da sua área mais confortável, ou seja, procure mais informações em outras fontes, inclusive sobre outras regiões e estados.Muitas vezes a sua ideia sobre alguma zona de determinada cidade já pode estar ultrapassada ou com os dias contados, pois é sempre necessário pensar a médio e longo prazo.Se a sua ideia for especificamente o investimento a longo prazo, uma das maiores garantias de valorização são os terrenos, principalmente os de entorno das grandes capitais. Essa forma de aplicação é conhecida como um bom gerador de riquezas porque muitas vezes essas áreas são pouco conhecidas e, com o passar do tempo e o crescimento das grandes cidades, elas acabam sendo buscadas por empresas e famílias que desejam viver fora dos grandes centros urbanos.Um bom exemplo disso é a cidade de Cotia, no estado de São Paulo. Enquanto nos anos 1980 e 1990 a cidade era pouco conhecida, hoje em dia se tornou um grande polo de condomínios de alto padrão. Veja mais dicas aqui.Imóveis usados ou na planta?Um outro fator precisa ser acertado antes de fazer o investimento é: vale mais a pena comprar um imóvel usado ou um empreendimento novo ainda na planta?Um imóvel na planta costuma ter um valor 40% menor do que um imóvel pronto, por isso muitos investidores buscam essa estratégia, podendo revender o por um preço mais alto quando construído - ou até mesmo colocar para locação.Para que seja rentável, no entanto, é preciso estar muito seguro quanto à localização do imóvel para garantir sua valorização. Também é indicado encontrar uma incorporadora de confiança e credibilidade.Para quem pensa em investir em imóveis usados o ideal é saber identificar quais são as boas oportunidades. Normalmente é necessário fazer uma reforma para dar um novo ar ao ambiente, rendendo uma valorização maior para a hora de vender o imóvel.É muito importante consultar o histórico do local e levar um especialista para avaliar a casa, o apartamento ou o escritório, de modo a analisar quais são as mudanças necessárias para torná-lo mais atrativo para o mercado imobiliário.Há também um mercado muito atraente de locação de imóveis para negócios, como lojas e consultórios, que pode render lucros ainda maiores do que o aluguel de uma casa para moradia, por exemplo.
19 de dezembro de 2015
"Aqueles que não aprendem nada sobre os fatos desagradáveis de sua vida, forçam a consciência cósmica a repetir tantas vezes quanto seja necessário , para aprender o que ensina o drama do que aconteceu . O que negas te submete . O que aceita te transforma ."
10 de dezembro de 2015
É possível mudar nossas vidas e a atitude dos que nos cercam simplesmente mudando a nós mesmos.
10 de dezembro de 2015